O retorno médio é de 29,78% ao ano
Com 10 startups em seu portfólio de negócios, a WBGI é uma venture builder focada no desenvolvimento e construção de negócios tecnológicos e de alto impacto na agricultura. Nos últimos cinco anos, os investimentos feitos nessas agtechs tiveram uma valorização de 387%, sendo uma média de 29,78% ao ano.
Além dos aportes nas agtechs, que já superam os R$ 12 milhões, a WBGI oferece suporte nas principais áreas de gestão de uma empresa como marketing, recursos humanos, finanças, processos, inteligência de mercado, jurídico e contabilidade.
O modelo WBGI destaca-se por atuar em um estágio de maturidade das empresas que tradicionalmente apresenta baixa atratividade para investidores, principalmente devido ao elevado risco tecnológico envolvido. “Além disso, nosso foco tem sido direcionado às deeptechs do agro, mesmo antes de esse conceito ganhar destaque no universo dos venture capitals. Reconhece-se hoje que esse tipo de empresa exige ainda mais paciência por parte dos investidores em relação ao tempo de maturação dos investimentos”, explica Caio Rosateli, head de finanças e processos da WBGI.
Os resultados obtidos refletem o sucesso dessa estratégia. Ao longo desses cinco anos, os investimentos geraram um retorno acumulado de 378% no valuation das empresas apoiadas, validando as principais teses de investimento. “O ano de 2024 representou um desafio excepcional para o mercado de venture capital, em função das incertezas internas e externas enfrentadas pelo país. No caso das agtechs, a situação foi agravada pelo cenário adverso no setor agropecuário brasileiro. Apesar disso, alcançamos avanços relevantes tanto para as empresas investidas quanto para a própria WBGI, expandindo nossas perspectivas e firmando parcerias estratégicas de grande importância.”
A abordagem da venture builder para mitigar riscos está centrada em uma atuação próxima e colaborativa com os empreendedores, estabelecendo um trabalho verdadeiramente a quatro mãos.
Segundo Rosateli, esses cinco anos de trajetória da WBGI foram fundamentais para consolidar o modelo de trabalho. “Hoje, temos uma visão clara sobre os diferenciais competitivos das agtechs brasileiras e desenvolvemos uma metodologia própria para a criação e desenvolvimento dessas empresas. Embora respeitemos as especificidades de cada negócio, conseguimos acelerar significativamente o processo de evolução das agtechs que integram nosso portfólio através de processos e etapas de evolução bem definidos.”
Para 2025, os sócios da WBGI apontam que há espaço para a entrada de mais startups no portfólio, além de parcerias que servirão para fomentar novos projetos de inovação, como por exemplo o pool de investidores em desenvolvimento com a SNA (Sociedade Nacional da Agricultura), chamado Agripool.
Neste ano houve destaque para as empresas de insumos biológicos e a WBGI deve continuar olhando essa área, mas também com perspectivas de novos segmentos do agro entrando no grupo de agtechs investidas.
Startups
O portfólio da WBGI é composto por 10 startups: Ideelab, A2W, Demetra, Pragas.com, Life, Minato Wasabi, Sigria, InPlant, IVGTEch e Weather Service.
Em 2024, muitas expandiram seus negócios com destaque para a inauguração dos laboratórios da InPlant e IVGTech, construção da biofábrica da Ideelab e investimento de um produtor na Demetra, entre outros.