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Publicado em 20/05/2025 / Atualizado em 30/05/2025
Soluções impulsionam tecnologias para restauração florestal e paisagística, com foco em escala e impacto social e ambiental
Cinco iniciativas que oferecem soluções inovadoras para a cadeia produtiva e de restauração florestal foram selecionadas para o programa Restoration ClimAccelerator, liderado pela Quintessa com o apoio do Fundo Vale e outros financiadores estratégicos, como a Coalizão de Investidores da Amazônia, o iCS, o Instituto Itaúsa e o parceiro global Climate KIC. O programa visa fomentar inovações para lidar com gargalos na cadeia de restauração, promovendo maior eficiência, eficácia e inclusão das comunidades locais, contribuindo para a meta brasileira de restaurar 12 milhões de hectares de floresta até 2030. A edição atual se concentra na Amazônia e busca mapear, selecionar e acelerar cinco inovações.
O programa recebeu mais de 150 inscrições referentes a inovações para diversos elos da cadeia da restauração, como P&D e bioinovação para sementes e mudas, regularização fundiária, sensoriamento remoto, capacitação técnica e mecanismos inovadores de financiamento e seguro. A partir das inscrições, será gerado um mapa inteligente, apresentando as inovações do setor. Trinta e cinco projetos foram pré-selecionados e avançaram para a fase de seleção de aceleração. A indicação e a avaliação das inovações contaram com a participação ativa de parceiros e financiadores de destaque no ecossistema da restauração, como Capital para o Clima (C4C), Regreen, Biomas, Systemica, Reserva Natural Vale, Imaflora e Instituto Belterra.
Os critérios de seleção incluíram o alinhamento de cada solução com os desafios da cadeia de restauração (com foco na Amazônia e no envolvimento da comunidade), a relevância e o impacto potencial da inovação, o perfil e a experiência da equipe empreendedora e a capacidade de agregar valor ao respectivo desafio.
Confira as cinco iniciativas selecionadas – uma em cada uma das cinco grandes áreas do programa.
Regularização fundiária e ambiental
Uirapuru (Pará): Esta iniciativa apoia pequenos agricultores na Amazônia, fornecendo diagnósticos automatizados e contínuos e planos de ação para a regularização fundiária, via IA no WhatsApp. A plataforma está em fase inicial, mas já conecta mais de 500 agricultores e está conduzindo um projeto piloto na Bacia do Rio Xingu, demonstrando aderência ao tema e legitimidade local.
Sementes, mudas e fertilizantes
IVG Tech (São Paulo) – P&D e bioinovação para mudas: Esta startup enfrenta o desafio de aprimorar e diversificar material genético para restauração de habitats, com foco na micropropagação in vitro de espécies nativas de difícil germinação. Já trabalhou com grandes clientes, como IPÊ e Biofílica. A solução tem alto potencial para reduzir custos nas cadeias de restauração e biocombustíveis.
Sensoriamento remoto
Bioflore (Minas Gerais): Esta empresa trabalha com sensoriamento remoto para conservação e restauração ambiental, alavancando sua expertise em mapeamento da biodiversidade e monitoramento de carbono. Oferece estudos de viabilidade, diagnósticos, monitoramento e serviços personalizados utilizando diversas tecnologias, como sensores LiDAR, drones e imagens de satélite. Participou do XPrize Rainforest, representando o Brasil em uma das maiores iniciativas globais de mapeamento da biodiversidade de florestas tropicais. Também trabalhou com Regreen, Pachama, Revalue, Land Innovation Fund e IPÊ.
Treinamento e assistência técnica
Corpo de Bombeiros de Alter do Chão (Pará): Esta organização é focada na prevenção e combate a incêndios, bem como no manejo integrado de incêndios, com forte ênfase em treinamento e engajamento local. Busca expandir sua atuação como prestadora de serviços, trabalhando com tecnologias de detecção de incêndios, como a plataforma oferecida pela empresa de tecnologia climática Um Grau e Meio.
Mecanismos financeiros
Índice Bluebell (São Paulo) – índice de ativos ambientais: Esta iniciativa busca valorizar e monetizar atributos como solo, água e biodiversidade por meio da criação de tokens ambientais monitorados por sensoriamento remoto e negociados em um marketplace. Em parceria com a Fundação Onça-Preta, mapeou 200.000 hectares, e 74% dos ativos gerados até o momento estão na Amazônia.
Fonte: Notícias do Fundo Vale
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